A ideia de que osteoporose só afeta idosos é um grande equívoco. A perda óssea começa muito antes, e fatores como dieta inadequada, falta de atividade física e deficiência de vitamina D podem acelerar o processo. No Brasil, estima-se que ocorram cerca de 2,4 milhões de fraturas osteoporóticas por ano.
O esqueleto humano atinge seu pico de massa óssea por volta dos 30 anos. A partir daí, o corpo perde mais osso do que consegue repor. Nas mulheres, essa perda se intensifica após a menopausa, tornando essencial o rastreamento precoce. Estudos indicam que até 50% das mulheres e 20% dos homens acima de 50 anos terão uma fratura osteoporótica ao longo da vida. Entre os que sofrem uma fratura do quadril, até 30% morrem no primeiro ano devido a complicações e 50% perdem sua independência.
O problema é que muitas pessoas só se preocupam com a saúde óssea depois de sofrerem uma fratura. No entanto, a osteoporose pode ser detectada antes disso com um exame simples e indolor: a densitometria óssea. Mesmo assim, menos da metade das mulheres em risco realizam esse exame e apenas 20% dos pacientes com fraturas osteoporóticas são avaliados para tratamento adequado.
Além da prevenção que envolve mudanças no estilo de vida e suplementação o tratamento adequado faz toda a diferença. Medicamentos modernos podem reduzir em até 70% o risco de novas fraturas, garantindo maior resistência e qualidade de vida. Ignorar o problema pode resultar em fraturas incapacitantes, hospitalizações prolongadas e perda da independência.
É hora de mudar a forma como enxergamos a osteoporose.
Prevenir e tratar essa doença significa investir em um futuro sem limitações.
Consulte seu médico, cuide-se hoje para viver bem amanhã!