Revista Manauara
Esportes

Davy Ferreira, de Carauari, fatura duas medalhas no Norte Nordeste de Jiu-Jítsu Esportivo 2025

Da vida simples do interior ao pódio numa competição regional. Essa é a história do lutador Davy Ferreira, de 15 anos, natural de Carauari. O menino do município localizado a 788 quilômetros de Manaus conquistou duas medalhas – prata e bronze – no Campeonato Norte Nordeste de Jiu-Jítsu Esportivo 2025. Os combates do evento vão até este domingo (04/05), na Arena Amadeu Teixeira, em Manaus.

Davy disputou o campeonato no Infanto Juvenil B faixa colorida (amarela, verde e laranja), categoria até 52 kg (Pena). Ele competiu nas modalidades Nogi e Gi. Nas batalhas sem quimono, fez duas lutas e obteve uma vitória e uma derrota, ficando com a prata. Nos duelos com quimono, o carauariense venceu dois combates e perdeu na semifinal para Gabriel Vitor “Hulkizinho”, da equipe Melqui Galvão de Manaus (Nabil), levando o bronze.

“Minha avaliação do Norte Nordeste é muito boa. Fiz cinco lutas duras tanto no Gi quanto no Nogi, onde só fui parado na semifinal pelo Gabriel Hulkzinho, que é um atleta muito bom que está sempre disputando as grandes competições. Agora é voltar para Carauari, treinar bastante e buscar evoluir no esporte e nos próximos campeonatos”, disse o jovem lutador.

Davy tem um irmão gêmeo e é criado pela mãe solo. Estuda no 1º ano do Ensino Médio em escola pública. Embora tenha sido revelado num outro projeto social, hoje ele é atleta do Centro da Juventude de Carauari, maior programa social da Calha do Rio Juruá.

Junto com mais 19 atletas, o lutador veio a Manaus com total apoio da Prefeitura de Carauari, que abraçou o esporte e juventude na gestão anterior do prefeito Bruno Ramalho e manteve o suporte agora na administração do prefeito Airton Siqueira e do vice Zé Maria.

“Tenho uma vida simples em Carauari. Moro com o meu irmão gêmeo e sou criado por mãe solo. Estudo durante o dia e treino cinco vezes por semana no Centro da Juventude, onde também ajudo nas aulas dos Kids. Pratico jiu-jítsu há três anos e desde o ano passado comecei a competir. O jiu-jítsu já mudou a minha vida, pois antes eu era um menino rebelde e hoje sou um cara mais tranquilo, mais disciplinado e consciente”, concluiu o medalhista.

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